sou o gay, a lésbica, a puta, a travesti.
Sou o transexual, o indigente, o mendigo,
O pobre, o comunista, o marginal e o negro.
Sou a mulher que apanha, sou aquela que aborta,
o vadio, o oprimido, o corrupto, o cotista,
o sem teto, o sem terra, o réu, aquele que chora,
o que sofre bullying, que é humilhado, que sempre é
esquecido,
o mal da nação.
sou o continente africano, a América Central,
o segurança, a diarista, o porteiro, o grevista,
o latino, o encarcerado,
o indígena, o doente,
o estrangeiro ilegal, o deficiente físico, o nordestino,
o maconheiro, o viciado,
o favelado, o cidadão sem voz ativa,
o sem representação política,
o chorume social.
sou tantos outros e sou apenas um. Sou a mudança, o futuro,
a revolução que virá! Mas até que chegue o derradeiro dia,
somente eu saberei a dor de ser o que é.
Fellipe Sousa
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