sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O Mentiroso

Amargurado, diante de toda a sua resignação 
Mentia para si!
Prometeu que agora seria diferente, queria mudar
De que adianta uma vida inteligível sem ninguém para conversar?
Já não aguentava mentiras. Sim! As mentiras do dia-a-dia
Tão pacatas, tão medíocres, tão cotidiano!
Pensou: Felizes são os Jovens! 
que são os jovens?
Pensava demais! 
E o tempo passava, impiedoso como navalha
Já não havia mais tempo
Mentiu pra si!
E amargurado como alguém que descobre que há muito é enganado
Deitou-se, cobriu-se e dormiu
Para que pudesse vivenciar mais uma mentira no dia seguinte
a mentira de que era feliz.

Fellipe Sousa