Mentia para si!
Prometeu que agora seria diferente, queria mudar
De que adianta uma vida inteligível sem ninguém para conversar?
Já não aguentava mentiras. Sim! As mentiras do dia-a-dia
Tão pacatas, tão medíocres, tão cotidiano!
Pensou: Felizes são os Jovens!
que são os jovens?
Pensava demais!
E o tempo passava, impiedoso como navalha
Já não havia mais tempo
Mentiu pra si!
E amargurado como alguém que descobre que há muito é enganado
Deitou-se, cobriu-se e dormiu
Para que pudesse vivenciar mais uma mentira no dia seguinte
a mentira de que era feliz.
Fellipe Sousa
Fellipe Sousa